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Autor(a): Luiz Rubinstein
Orientador: Adelaide Maria de Souza Antunes.
O presente trabalho tem como objetivo introduzir a discussão sobre prospectiva da indústria Química e Petroquímica Mundial e, em especial, a Indústria Petroquímica Brasileira no ano de 2025.
As perspectivas das indústrias são muito vinculadas às macroquestões humanas globais, e isso inclui as expectativas da economia, o peso sempre crescente das preocupações ambientais que são hoje agudas devido às mudanças climáticas, à flutuação nos preços do petróleo e gás, ao sucesso nas novas tecnologias de produção de matérias-primas da biomassa e ao aspecto demográfico e suas consequências sobre o perfil de consumo da sociedade.
A estrutura do trabalho compara as economias emergentes e apresenta índices que permitem comparações relativas entre elas. Para se consolidar como uma economia competitiva, o Brasil terá forçosamente que superar questões já enfrentadas por economias mais solidificadas e desenvolvidas. Terá que dispor de uma política macroeconômica favorável ao crescimento, ressaltando-se o sistema educacional que determina a qualificação da mão-de-obra, crédito ao sistema privado, carga tributária, investimentos em infraestrutura e tantos outros que ajudam o país a se posicionar competitivamente em relação a outros países.
Como a disponibilidade de matérias-primas é um elemento-chave no sucesso da indústria química, detalham-se mais especificamente as áreas necessárias para o desenvolvimento da Indústria Petroquímica em razão da situação peculiar em que o país recentemente tornou-se auto-suficiente em petróleo e dentro de pouco tempo o será em gás natural.
Além disso, o Brasil tem uma posição privilegiada como produtor agrícola e, consequentemente, de derivados da biomassa que vem rapidamente se mostrando como alternativas importantes aos produtos petroquímicos de origem fóssil com vantagens de serem fontes renováveis e considerados menos poluentes.