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Autor: Marcelo Kropf Santos Ferman
Orientadores: José Vitor Bomtempo, Rosiceli Baetas
A produção de biossimilares, produtos farmacêuticos biológicos com patentes expiradas, pode ser uma oportunidade de crescimento para a indústria biofarmacêutica no Brasil. O mercado mundial de produtos biofarmacêuticos tem projeção para alcançar U$182,5 bilhões em 2015. No caso dos biossimilares, o acesso ao mercado torna-se naturalmente mais fácil, já que os custos e o tempo com ensaios clínicos e não-clínicos podem ser reduzidos ou não necessários. Seguindo essas premissas, os atuais fabricantes de medicamentos genéricos ou eventualmente novas empresas brasileiras detentoras das competências necessárias poderiam aumentar suas chances de crescimento ao expandirem suas plataformas tecnológicas rumo à biotecnologia. Entretanto, para que esta oportunidade seja efetiva, um conjunto particular de competências deverá ser mobilizado para o desenvolvimento desse novo segmento industrial. Que competências tecnológicas são necessárias? Que outras competências, além das tecnológicas, deveriam ser desenvolvidas? Existe no Brasil um nível de capacitação adequado em relação a essas competências? O Brasil tem competências técnicas para produzir biossimilares?
A partir da abordagem estratégica RBV (resource-based view - visão baseada em recursos) e a revisão da literatura especializada em biotecnologia farmacêutica, foram identificadas as competências necessárias. A consulta a profissionais e especialistas da área biofarmacêutica revelou que essas competências estão desenvolvidas no país em diferentes níveis de expertise, e podem garantir a produção de medicamentos biológicos similares. Entretanto, há pontos críticos importantes a serem discutidos que estão relacionados à produção interna e à inserção do Brasil no mercado internacional de biossimilares.