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Autor: Roberto Vendramini Polizeli.
Orientador: Peter Rudolf Seidl.
Partindo-se do fato de que a sociedade passa por uma grande reflexão sobre seus hábitos de consumo, demandando produtos menos danosos ao meio-ambiente, e do atual panorama de dependência mundial dos processos petroquímicos tradicionais, derivados do petróleo e gás, buscou-se nesse trabalho realizar um estudo comparativo entre as fontes renováveis e fósseis de matéria-prima para esta indústria do ponto de vista do seu consumo energético, avaliando-se as principais questões inerentes ao seu processo de transformação.
A partir de dados obtidos em estudos anteriores e de conceitos econômicos e de estratégia empresarial, foi analisada a inserção da produção química renovável no contexto da tradicional indústria petroquímica, observando-se as características de toda cadeia produtiva e concluindo-se pela inconveniência do uso dos custos com matéria-prima como critério comparativo, diante de sua instabilidade.
Verificou-se, outrossim, um maior consumo energético na produção química renovável para os casos analisados quando observada sua cadeia produtiva inteira. Entretanto, dada a necessidade de produção de intermediários renováveis para complementar a oferta de hidrocarbonetos, a escolha de sua aplicação no uso químico pode ser mais vantajosa se sua conversão aos produtos de interesse for menos intensiva em energia, como se observa para o etanol. Aos demais intermediários renováveis cujos processos são mais dispendiosos em energia, vislumbrou-se a possibilidade de aplicação em novos polímeros em um cenário de longo prazo.