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Autora: Andréa Azevedo Veiga
Orientadores: Juacyara Carbonelli Campos, Lídia Yokoyama, Luiz Alberto Teixeira.
Este estudo teve como objetivo avaliar o efeito biocida do cloro e do H2O2, em sistemas de resfriamento, com reúso de efluente como água de reposição. Para isso, experimentos foram conduzidos em sistemas piloto de torres do tipo "árvore", usando soluções comerciais de NaOCl e de H2O2, mantendo-se concentrações de cloro residual livre de 0,2 mg.L-1 e 0,5 mg.L-1, e concentrações residuais de peróxido de hidrogênio de 0,5 mg.L-1, 2,0 mg.L-1, 4,0 mg.L-1 e 6,0 mg.L-1. Além do efeito biocida, taxas de corrosão também foram avaliadas.
Medidas de perda de massa em cupons de aço carbono AISI 1020 (AC), cobre CDA 110 e aço inox AISI316 (AI), revelaram taxas de corrosão, na presença de produtos inibidores de corrosão e dispersantes, entre 2 e 3 mpy ao AC, menores que 0,3 mpy ao cobre, e inexpressíveis ao AI para todos os sistemas.
O monitoramento da contagem de bactérias planctônicas (BHT), nas águas recirculantes mantidas com cloro, revelou valores abaixo do limite de 104 UFC.mL-1, recomendado para águas de resfriamento. Entretanto, para as concentrações de peróxido de hidrogênio avaliadas, valores superiores a 104 UFC.mL-1 foram observados. O monitoramento da contagem de bactérias sésseis sobre biocupons, após 31 dias de estudo e independentemente da concentração residual mantida para ambos os biocidas, indicou taxas de crescimento microbiano semelhantes para o AC, decrescentes para o cobre e crescentes para o AI.
A presença de Pseudomonas aeruginosa catalase positiva foi identificada para as bactérias planctônicas e sésseis durante os estudos conduzidos com 6,0 mg.L-1 de H2O2. Nas concentrações estudadas, apesar do cloro ter promovido um melhor controle sobre as bactérias planctônicas, ambos os biocidas apresentaram semelhantes taxas de corrosão e atuação sobre a formação de biofilmes.