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Autora: Simone Regina Albuquerque da Cruz.
Orientadora: Suzana Borschiver.
Um dos fatores que mais ameaça a segurança em plantas industriais, plataformas, unidades de refino e petroquímica é o risco de explosões. Muitos acidentes ocorreram ao longo da história, causando prejuízo de quantias enormes de dinheiro e a perda de inúmeras vidas, devido ao mau gerenciamento deste risco. Verifica-se então a necessidade de projetos de classificação de áreas potencialmente explosivas, visando a preservação dos recursos e eliminando custos desnecessários na compra de equipamentos elétricos com níveis de segurança exagerados. Assim, este trabalho busca analisar as normas aplicáveis à classificação de áreas, restringindo-se a unidades de refino de petróleo, salientando as diferenças entre as principais normas de reconhecimento internacional, de forma a auxiliar na determinação sobre que critérios serão seguidos, para que se obtenha a melhor relação entre o custo e a segurança em uma unidade de processo. Nesse contexto, foi desenvolvido um software para consulta sobre as classificações dadas aos fluidos mais comuns nas unidades de processo e que permita a visualização de forma clara e prática das discrepâncias entre as classificações recomendadas por duas das principais normas sobre o assunto: API RP 505 e NFPA 497. Com o auxílio da ferramenta desenvolvida, foi realizado um estudo de caso em uma unidade padrão de hidrotratamento, onde verificou-se uma redução da área classificada como potencialmente explosiva de mais de 20% ao utilizar-se a NFPA 497 em lugar da API RP 505. Pretendeu-se, portanto, defender o uso da norma NFPA 497 também em unidades terrestres de processamento de petróleo em substituição a API RP 505, que é mais comumente utilizada. Acredita-se que esta substituição fornecerá resultados mais ajustados e consequentemente menor custo na compra de equipamentos elétricos.