Site antigo: versão de 03/09/2021
Clique aqui para acessar a nova página
Ver Legenda
Página Existente
Página não encontrada
Autor: Anderson Kurunczi Domingos
Orientador: Donato Alexandre Gomes Aranda.
O biodiesel vem sendo produzido em escala comercial desde 1992 na Europa e, 2005 no Brasil. O processo que ainda hoje predomina para produção de biodiesel é o processo de transesterificação via catálise homogênea em meio alcalino. Além das restrições quanto à qualidade dos óleos ou gorduras a serem utilizados neste processo tais como, baixas acidez e umidade, o fato da reação ser conduzida via catálise em meio homogêneo confere um elevado grau de complexidade ao processo de purificação do produto final, etapa imprescindível para o aumento tanto do rendimento da reação quanto do valor agregado de co-produtos como a glicerina, reduzindo os impactos ambientais a ele relacionados. Neste contexto, diversos estudos têm demonstrado que catalisadores heterogêneos apresentam grande potencial de viabilizar a produção de biodiesel através de processos mais limpos e eficientes.
No presente trabalho o comportamento do ácido nióbico na esterificação de ácidos graxos de diferentes propriedades físico-quimicas e, o emprego de óxido de zinco, estearato de zinco, sulfato férrico, resina A26OH e etilatos de magnésio para transesterificação de óleo de soja, foram estudados com o intuito de colaborar para o desenvolvimento de nossos processos de produção de biodiesel. A partir do estudo do ácido nióbico foi observado que quanto maior o grau de insaturação e menor o tamanho da cadeia carbônica (para ácidos graxos saturados) melhor o desempenho deste sólido. Dentre os catalisadores estudados para transesterificação, conversões superiores a 96 e 89% puderam ser observadas para o sulfato férrico e para a resina A26OH, mediante emprego de condições de reação relativamente brandas.