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Autora: Silmara Furtado da Silva.
Orientadores:
A degradação oxidativa do biodiesel depende de diversos fatores, dentre eles, a matéria-prima utilizada, o grau de insaturação e os contaminantes, como os metais. Consequentemente, tem-se o aumento da viscosidade e a elevação da acidez, que resulta na produção de gomas e de compostos poliméricos indesejáveis.
O objetivo deste trabalho foi estudar o efeito dos metais cobre, ferro, zinco, manganês, níquel, cobalto e cromo, e ligas metálicas (aços inox - 22 Cr, 316 e 316L - e aços-carbono - N80, P110 e 516) sobre a estabilidade oxidativa de dois biodiesel de soja, puro e em misturas com antioxidantes.
Foram utilizados quatro antioxidantes comerciais: A - bifenólico, B - fenólico, C - hidroquinona + ácido cítrico e D - amina+fenol. Os testes de estabilidade à oxidação foram realizados no equipamento RANCIMAT 743 da Metrohm, segundo os procedimentos da norma EN14112. A escolha do antioxidante mais adequado está relacionada à composição química do antioxidante, à origem e ao tipo de biodiesel empregado e às impurezas presentes.
Dos metais utilizados, o cobre foi o que provocou um maior decréscimo da estabilidade oxidativa, seguido do ferro e do cromo. Níquel e zinco apresentaram uma baixa atividade catalítica nas soluções. Em relação aos aços, percebe-se que as superfícies metálicas atuaram sobre o biodiesel e que o 316L foi o mais adequado para ambos os biodiesel.
Os antioxidantes com estruturas bifenólica e fenólica foram eficientes sobre o contato do biodiesel com as superfícies metálicas. De um modo geral, os antioxidantes comerciais não atuaram de forma efetiva sobre os contaminantes metálicos.