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Autora: Mariana Machado Galvão.
Orientadoras: Eliana Flávia Camporese Sérvulo, Simone Louise Delarue Cezar Brasil.
A proteção catódica é uma técnica extremamente utilizada como método de prevenção contra a corrosão em estruturas enterradas e submersas. É comum considerar como critério de proteção a aplicação de potencial em valores de, no mínimo, -800 mVAg/AgCl. Contudo, um valor mais catódico (-950 mVAg/AgCl) é indicado para proteção de estruturas na presença de bactérias redutoras de sulfato (BRS). No entanto, a presença de depósitos de sulfeto em estruturas metálicas submersas sob proteção catódica tem levado cientistas a questionar se esse potencial está realmente protegendo o metal da atividade das BRS.
Esse estudo foi realizado para determinar o efeito de diferentes potenciais de proteção catódica (-800 mVAg/AgCl, -900 mVAg/AgCl e -1000 mVAg/AgCl) na corrosão microbiológica em água do mar. Cupons de aço-carbono AISI 1020, protegidos e não protegidos por corrente impressa, foram expostos à água do mar natural contendo bactérias indígenas, incluindo BRS, por 7 dias.
Ao final dos ensaios foram realizadas as quantificações de bactérias heterotróficas, bactérias produtoras de ácido e BRS sésseis bem como a determinação da atividade hidrogenásica. O número de microrganismos aderidos às superfícies protegidas foi inferior ao obtido para os cupons não protegidos. Contudo, a atividade hidrogenásica aumentou com a aplicação de potenciais mais negativos.
A análise da morfologia da superfície metálica mostrou maior número de pites e pites mais profundos sob cupons protegidos com potenciais mais negativos, o que sugere elevada atividade microbiana sob baixos potenciais de proteção catódica.