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Autora: Patrícia Martins Botelho Nunes.
Orientadores: Maria Helena Miguez da Rocha Leão, Priscilla Filomena Fonseca do Amaral.
Estudos sobre o dimorfismo têm ganho destaque, pois ele é determinante na virulência da maioria dos fungos patogênicos e o conhecimento dos mecanismos que o regulam pode auxiliar na terapia de doenças causadas por fungos dimórficos, através do desenvolvimento de novos fármacos.
Farnesol é um sesquiterpeno, componente de muitos perfumes, é uma molécula sinalizadora (quorum-sensing, molécula QSM), que inibe a formação de hifas em Candida albicans e tem apresentado também a capacidade de prevenir a formação de biofilme por este fungo.
No presente trabalho, a indução da formação de hifas foi realizada com N-acetilglicosamina e soro fetal bovino. A formação de hifas foi analisada através do processamento digital de imagens (em software Matlab 7.0.4) obtidas através de uma câmera digital acoplada a um microscópio óptico com aumento de 400x. Através de um planejamento experimental verificou-se que a agitação utilizada para o cultivo das células de Y. lipolytica influenciou de forma significativa a formação de hifas. Agitações inferiores induziram a formação de um maior número de hifas, provavelmente devido a uma menor oferta de oxigênio no meio de cultivo.
Farnesol foi adicionado aos meios de cultivo nas concentrações de 300, 600, 900 e 1200 µM para a determinação da concentração mais eficaz para a inibição da formação de hifas. Foi observado que o farnesol inibe o crescimento celular em Y. lipolytica. A formação de hifas também foi inibida em 31,6% e esta inibição foi dependente da concentração. Na presença de N-acetilglicosamina como indutor, a inibição da formação de hifas por farnesol chegou a 44,4%.