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Autora: Ana Caroline Nunes Botelho
Orientadores: Andréa Medeiros Salgado, Sérgio Eduardo Longo Fracalanzza
A mastite bovina consiste na inflamação da glândula mamária devido a uma injúria que pode ter diversas origens. A inflamação pode ser causada por agentes infecciosos, agentes físicos, ou irritantes químicos. As alterações no leite, como floculação e formação de coágulos são mais frequentes.
O agro-negócio do leite representa papel importante na economia do país. Vários microrganismos podem causar mastite bovina, entre eles os Streptococcus agalactiae. A metodologia padrão de detecção desse microrganismo dura cerca de 36 horas. S. agalactiae produz uma enzima chamada hipuricase, que quando reage com seu substrato (hipurato de sódio) observa-se a produção de ácido benzóico e glicina. O ácido benzóico é inibidor da enzima tirosinase. O sistema de transdução utilizado neste trabalho foi o eletrodo de oxigênio.
Portanto, o objetivo deste trabalho foi desenvolver preliminarmente um sistema para detecção de microrganismo diretamente do leite. A enzima utilizada neste trabalho foi extraída do cogumelo Agaricus bisporus. A presença de atividade enzimática da tirosina no leite foi evidenciada, sendo o melhor tempo de estabilização do eletrodo de 3 minutos, após 5 minutos de saturação de oxigênio e melhor concentração de L-tirosina foi de 144,95g/L e melhor concentração enzimática foi de 400U. Nestas condições, a concentração mínima detectada no sistema foi de 12,212 g/L, pelo processo de inibição competitiva.