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Autora: Patrícia Suemar Mello Duarte da Cunha.
Orientadores: Márcio Nele de Souza, Elizabeth Ferreira da Fonseca.
A indústria de petróleo trata emulsões de água em óleo nas unidades de produção e refino, sendo a eletrocoalescência empregada largamente para este fim. A complexidade dos fenômenos envolvidos em eletrocoalescência dificulta o uso de modelos fenomenológicos rigorosos para a modelagem matemática do processo, restando como opção prática a construção de modelos empíricos e/ou semi-empíricos.
Neste estudo foram utilizados dados de desidratação eletrostática obtidos em planta piloto, com emulsões artificialmente geradas a partir de sete petróleos nacionais, para a proposição de um modelo matemático empírico do processo. As variáveis do processo foram analisadas, concluindo-se que o gradiente de tensão entre eletrodos, o tempo de residência entre eletrodos, a viscosidade dinâmica do petróleo na temperatura de operação e a diferença de massa específica entre a fase aquosa e o petróleo deveriam ser contemplados no modelo.
Dados em escala industrial foram obtidos em refinarias da PETROBRAS S.A. e reproduzidos em escala piloto. O modelo desenvolvido com os dados obtidos em escala piloto foi testado para os dados industriais e mostrou-se eficiente para a predição do desempenho do processo em unidades industriais, correlacionando as variáveis do processo com o teor de água no petróleo tratado.