Site antigo: versão de 03/09/2021
Clique aqui para acessar a nova página
Ver Legenda
Página Existente
Página não encontrada
Autora: Luana Barki.
Orientadores: Simone Louise Delarue Cezar Brasil, Denise Souza de Freitas
A indústria do gás natural tem apresentado um grande crescimento nos últimos anos e as novas descobertas de reservatórios têm feito essa indústria desempenhar um papel importante na matriz energética nacional. Com o aumento da demanda por energia, as empresas transportadoras de gás natural têm operado perto da capacidade máxima. Portanto, problemas que antes não afetavam a produção começaram a prejudicar toda a cadeia produtiva.
A formação de enxofre elementar em gasodutos é muito pequena, mas quando operam com vazões elevadas podem gerar grandes problemas, tais como entupimento de instrumentos de medição de vazão, válvulas ou filtros, além de severo processo corrosivo quando em presença de água. A formação do pó amarelo, como é conhecido o enxofre elementar, pode acontecer quando há uma queda de pressão e de temperatura no escoamento do gás natural. Muitas vezes o pó amarelo encontra-se misturado ao pó preto, um produto de corrosão dos gasodutos, composto principalmente por óxido de ferro. Tendo em vista que os processos corrosivos oriundos do enxofre podem causar falhas nas linhas de produção e transporte de gás natural, grandes investimentos têm sido feitos na tentativa de elucidar o problema.
O presente trabalho teve como objetivo investigar a corrosividade do enxofre elementar em linhas de gás simulando condições de transporte e de produção. Para simulação de linhas de transporte contaminadas com pó preto, ensaios em laboratório foram realizados utilizando-se enxofre com e sem a presença de óxido de ferro em atmosfera úmida e seca, na presença de CO2. A fim de se avaliar a corrosividade do enxofre em linhas de produção foram realizados ensaios em autoclave com enxofre em solução salina na presença de CO2. No escopo deste trabalho foram determinadas as taxas de corrosão através de ensaios de perda de massa, a morfologia da corrosão através de microscopia óptica digital e foram realizados ensaios eletroquímicos para verificar o comportamento do aço carbono nas condições de trabalho.