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Autor: Gabriel Rosa dos Santos.
Orientadores: Juacyara Carbonelli Campos, Lídia Yokoyama.
O projeto de estações de tratamento de água convencionais para o tratamento de águas de abastecimento tem considerado como principais objetivos a otimização dos processos de remoção de material particulado e da cor aparente, bem como a produção de uma água segura do ponto de vista microbiológico e químico. Neste contexto, a escolha do coagulante e sua aplicação é muito importante no tratamento de água para abastecimento da população.
Este trabalho teve como objetivo estudar o processo de clarificação do tratamento de água para abastecimento público. Como estudo de caso foi avaliada a Estação de Tratamento de Água (ETA) de Casimiro de Abreu que foi projetada para tratar, aproximadamente, 35 L/s, entretanto, a estação está operando com uma vazão muito acima do limite de projeto (42L/s). Para otimizar o tratamento foi avaliada a eficiência de substituição do Sulfato de Alumínio pelo Policloreto de Alumínio - PAC e a inserção de dois polímeros para auxiliar a etapa de coagulação-floculação. Os ensaios em escala de laboratório foram realizados em aparelho jar test, visando obter as condições ideais de clarificação. Para isso, foram avaliados o pH do meio e a concentração de coagulante. Com as condições ideais determinadas nos ensaios de jar test foram realizados testes na ETA para avaliar o comportamento dos reagentes diretamente no processo, nas etapas de coagulação, floculação, decantação e filtração.
A utilização do Policloreto de Alumínio (PAC) em substituição ao Sulfato de Alumínio demonstrou maior poder de floculação e algumas vantagens operacionais. Durante o período de teste do PAC na ETA adotou-se a dosagem média de 1,6 mg Al2O3/L, obtendo-se uma turbidez final média de 0,7 NTU. Os polímeros IFloc 103 BT e IFloc 104 BT apresentaram uma melhora significativa nos valores de turbidez da água tratada, principalmente na dosagem de 0,06 mg/L e 0,15 mg/L, obtendo-se valores de turbidez de 0,1 e 0,2 NTU, respectivamente.