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Autora: Ariana Farias Melo.
Orientadores: Andréa Medeiros Salgado, Gustavo Adolfo Saavedra Pinto.
O uso de enzimas para fins analíticos vem aumentando a cada dia, principalmente no ramo da biotecnologia ligada ao desenvolvimento de novos instrumentos de análises cada vez mais específicos.
Desta forma, o desenvolvimento de biossensores vem crescendo, já que estes permitem que a medida do analito de interesse seja realizada pela transdução seletiva de um parâmetro da reação biocomponente-analito em um sinal elétrico passível de ser monitorado. Por este motivo, o elemento biológico que compõe o instrumento, torna-se um componente essencial para a sua construção.
Com isso, o objetivo deste trabalho foi o estudo de um processo de imobilização da enzima tanase em suporte vítreo, a determinação das suas condições ótimas de atuação e a sua eficiência quando aplicada a um sistema adequado de transdução para a construção de um biossensor para taninos hidrolisáveis. Após o processo de imobilização o pH ótimo da tanase imobilizada, apresentou um pequeno desvio para o lado alcalino, já a temperatura ótima se manteve igual ao da tanase na forma solúvel.
A tanase imobilizada demonstrou um comportamento linear da sua atividade na faixa de concentração de 100 a 500mg/L de acido tânico, iniciando a partir daí uma diminuição na taxa de reação até uma concentração de 1000mg/L de acido tânico, para ambas as temperaturas avaliadas (30°C e 50°C), sendo que os valores de Vmáx e Km foram maiores na temperatura de 50°C. Verificou-se também que a tanase imobilizada apresenta um ótimo perfil de estabilidade sob as condições de reação de pH 5,0 e 30°C.
Um outro ponto analisado foi o tempo de vida útil, demonstrando que a tanase imobilizada após um período de 90 dias de estocagem reteve a sua atividade. No aspecto de reutilização do suporte foi possível verificar que é possível realizar a reutilização do suporte o que torna a fabricação do biossensor economicamente mais viável.
Com relação aos testes para o possível transdutor a ser utilizado a enzima tanase imobilizada demonstrou ser apta a ser utilizada no desenvolvimento do biossensor enzimático, quando foi utilizado o sistema de transdução tanase imobilizada e colorímetro (490 nm), uma vez que o sistema apresentou uma boa repetibilidade e linearidades em suas respostas.