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Autor: Joel Rodrigues Brogio
Orientadora: Suzana Borschiver.
O inevitável aprimoramento das fontes alternativas de energias renováveis em todos os continentes em substituição à utilização dos combustíveis fósseis, especialmente o petróleo, aliados à redução da emissão de poluentes, têm provocado nos últimos anos uma corrida para o desenvolvimento dos chamados combustíveis verdes, e dentre estas alternativas renováveis, encontra-se o etanol.
O presente trabalho tem por objetivo analisar as restrições internacionais à comercialização do produto etanol combustível, com ênfase para o mercado dos Estados Unidos da América, União Européia e Japão, por serem mercados potencialmente atrativos e terem como seu principal fornecedor o Brasil.
Através de uma análise do mercado nacional de biocombustíveis, referentes à capacidade produtiva instalada e expansões, pode-se observar que o Brasil apresenta relevância em competitividade e produção, se utilizando da cana de açúcar para industrializar etanol suficiente para atender às demandas interna e externa, se favorecendo de grandes extensões territoriais, inclusive para o cultivo conjunto de alimentos.
Como objetivo principal, se descreve o mercado para este combustível no Brasil e no mundo, e se identificam as barreiras a serem vencidas pelo produto brasileiro. Inicialmente se analisa a indústria sucroalcooleira no Brasil, o desenvolvimento do setor e o potencial de crescimento do uso do etanol nos próximos anos; Em seguida, sua aplicação como combustível; matérias primas empregadas no processo produtivo e as vantagens do uso do etanol produzido a partir da cana de açúcar; matriz energética e o cenário econômico; a ampliação dos mercados consumidores em todo o mundo e as barreiras ao comércio internacional, onde apresentam-se as barreiras tarifárias e não-tarifárias, específicas e subsídios à produção nos mercados norte americano, europeu e japonês.
O trabalho apresenta a tendência do Brasil de romper as barreiras impostas ao produto e consolidar-se como grande produtor e fornecedor de etanol combustível, necessitando aprimorar o planejamento estratégico do setor, investimentos em infra-estrutura de logística para expansão da produção exportação.