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Autora: Nathália Silva Nogueira
Orientadora: Suzana Borschiver
Após a crise do petróleo iniciada no final de 1973, todos os países importadores de petróleo foram afetados, principalmente aqueles em desenvolvimento como o Brasil. Essa crise causou uma necessidade em se obter fontes alternativas de energia. Uma das alternativas colocadas em questão foi a utilização de óleo vegetal ao invés de óleo diesel, pois estes óleos poluem menos e tem poder calorífico bastante elevado.
A utilização dos óleos vegetais no Brasil teria grande futuro, já que nosso país é um dos maiores produtores mundiais de soja e possui grandes perspectivas para a produção de outras sementes oleaginosas como mamona, girassol entre outras.
Diante desta série de alternativas de matérias-primas para produção de biodiesel, um questionamento recorrente é: qual é a melhor tecnologia? Existem diversas informações e trabalhos sobre as diversas matérias-primas existentes para produção de biodiesel. Desse modo, o presente trabalho teve o objetivo sistematizar essas informações e realizar uma análise Delphi e SWOT de duas matérias-primas relativamente maduras, a partir da soja e da mamona, e de outra recente, a partir de microalgas.
Para o preenchimento da matriz SWOT, foram elaborados questionários e aplicada a metodologia Delphi o que possibilitou a construção de um diagnóstico qualitativo do que é proposto no estudo.
Desse modo foi possível validar as metodologias utilizadas e concluir que a mamona se mostrou como matéria-prima mais adequada para produção de biodiesel. Uma das grandes vantagens da matéria-prima mamona para produção de biodiesel que contribuiu para este resultado é a possibilidade de integração de rotas em seu processo de produção, pois conforme mencionado ao longo do estudo o resíduo da torta da mamona pode ser utilizada para produção de etanol de segunda geração que serve como insumo para produção de biodiesel.