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Autora: Camilla Thomaz da Silva.
Orientadora: Érika Christina Ashton Nunes Chrisman.
A demanda por PET - Poli(etileno tereftalato) aumentou significativamente ao longo dos anos, elevando tanto sua produção como seu fluxo de resíduos. Com o crescimento de sua demanda a necessidade por AT - Ácido Tereftálico aumentou, importante monômero de sua polimerização. A reciclagem do PET surge, então, como uma alternativa interessante e rentável para dar destino ao resíduo sólido polimérico e ao mesmo tempo, agregando valor ao seu resíduo.
Nos últimos dez anos a balança comercial de AT tem se apresentado desfavorável, isto porque a capacidade instalada deste produto não supre as necessidades internas e a empresa fabricante no Brasil encontra-se paralisada desde 2007, o que aumentou muito a quantidade importada deste monômero e acendeu a necessidade pela busca de novas rotas de obtenção do mesmo.
O AT é produzido comercialmente pela oxidação do p-xileno. Uma alternativa à rota comercial seria a reciclagem química do PET. Esta pode ser dividida em hidrólise, glicólise e metanólise. Sendo que somente através da hidrólise podemos obter o ácido tereftálico.
Este trabalho se baseou no estudo da hidrólise ácida e básica do PET com o objetivo de recuperar ácido tereftálico com a pureza necessária à sua reutilização na síntese de PET. Foram realizadas duas reações, uma hidrólise básica e uma ácida e dois planejamentos de experimentos visando a otimização da reação.
Como resultados obteve-se a recuperação do AT, como desejado, com rendimento superior a 95%, na pureza necessária além de se conseguir modelar as influências das variáveis envolvidas no processo para estudos de otimização com base na aplicação de planejamento de experimentos.