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Autora: Fabricia de Souza Moreira.
Orientadores: Maria José de Oliveira C. Guimarães, Peter Rudolf Seidl.
A integração entre o refino e a petroquímica é uma alternativa que vem contribuindo mundialmente para o atendimento da crescente demanda por petroquímicos básicos, permitindo a expansão do setor através do aproveitamento das sinergias existentes nessas atividades.
Em virtude do aumento da oferta mundial de petróleos pesados e da baixa disponibilidade da nafta, principal matéria-prima petroquímica, a integração refino petroquímica passa a ser a estratégia mais viável para atender o crescente mercado de poliolefinas.
A indústria petroquímica brasileira está vivendo o desafio de viabilizar seu crescimento de forma competitiva a partir da utilização de matérias-primas alternativas como o gás natural, o gás de refinaria e o petróleo. A possibilidade de utilização do petróleo pesado nacional como matéria-prima petroquímica está permitindo o desenvolvimento de novas tecnologias de refino e viabilizando a implantação da primeira refinaria petroquímica brasileira. Dentre as principais tecnologias desenvolvidas, destaca-se o FCC petroquímico, processo de Craqueamento Catalítico Fluido direcionado para a produção de olefinas leves a partir de frações pesadas do petróleo.
O presente trabalho teve como objetivo identificar a importância da integração refino-petroquímica e o desenvolvimento de novas tecnologias para o futuro da indústria petroquímica brasileira, apresentando as principais inovações tecnológicas do processo de Craqueamento Catalítico Fluido. Uma análise sobre a influência da carga, do tipo de catalisador e das condições operacionais deste processo foi feita, de modo a avaliar a influência das variáveis de processo no perfil de rendimento, como também identificar as principais tecnologias existentes no mundo. O trabalho também apresenta projeções de oferta e demanda para os principais petroquímicos básicos, avaliando a influência do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro no mercado futuro de petroquímicos.
A alternativa do uso do petróleo Marlim, proveniente da Bacia de Campos, como principal matéria-prima do Complexo, gera assim grande perspectiva de atendimento à demanda nacional de petroquímicos básicos, diminui a necessidade de dependência externa para fornecimento de insumos petroquímicos e agrega valor ao petróleo brasileiro.